sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fotos que tirei #3


Essa foto foi tirada no começo do ano no Zoo de Fortaleza (sim, Fortaleza tem Zoo). Fui estrear minha nova tele-objetiva que há pouco comprara e consegui fazer bastantes fotos legais.

O que acho legal desta foto é que seu foco principal está nas grades, não no macaco, que aparenta um olhar triste, triste por estar enjaulado. Para dar um toque a mais de tristeza na foto, "taquei" um P&B e o resultado ficou assim.

Tudo bem! Admito que esse foco na grade foi um pequeno erro quando esqueci de desligar o autofocus da lente... Mas que ficou legal ficou!

Agora fica a pergunta. O que será que estava pensando esse macaco?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais uma veiculação

Tempos atrás, fiz um post falando sobre o orgulho que tive ao ver minha primeira propaganda veiculada numa mídia de massa. Hoje, pude ter a mesma satisfação quando abri o caderno "Cidade" do Diário do Nordeste (DN) e vi alí, uma matéria falando sobre as agências do INSS.

Tudo bem. Não fui eu quem escreveu a matéria, porém, preparei o release, enviei ao DN e fiquei em cima até que mandaram um repórter fazer a notícia.

Fico feliz com mais essa pequena conquista.

Para ler a matéria na íntegra é só clicar aqui.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capacidade da concentração feminina

Hoje, quando na fila do caixa eletrônico para sacar dinheiro, me deparo com uma extraordinária capacidade de concentração de uma mulher que estava a minha frente. Sempre ouvimos dizer que as mulheres são capazes de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo e, mesmo assim, saber o que está fazendo. Por exemplo, elas conseguem lavar roupa, cozinhar, dar de mamar e falar no telefone tudo ao mesmo tempo. ehehe.

Piadas machistas (e não verdadeiras?) a parte, a mulher estava fazendo os seguinte. Enquanto falava ao celular e com a amiga ao mesmo tempo, conseguia digitar um código de barras no caixa e, pelo que parece, sem errar.

isso me deixou muito espantado porque toda vida que vou pagar contas com código de e tenho de digitar número a número demoro um tempão. Se eu fosse fazer o que ela fez eu, no mínimo, teria digitado o código no celular e conversaria com o caixa.

E você? Tem seu caso particular para dividir conosco?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra


Pessoal, esse texto eu escrevi pra colocar no site do SINPRECE, onde trabalho. Fala sobre o dia da Consciência Negra e toda a sua história de lutas. O resultado está abaixo mas sem a parte de que fala da homenagem feita e tals. Caso alguem queira conferir o texto completo clique aqui.

Dia da Consciência Negra

No dia 20 de novembro, em todo o Brasil, é comemorado o Dia da Consciência Negra. Essa data foi escolhida em homenagem ao martírio de Zumbi dos Palmares, maior líder negro da história brasileira, símbolo da luta contra a escravidão.

Zumbi lutava por um ideal: a liberdade. A história nos conta uma infinidade de barbáries acometidas aos negros que viviam naqueles tempos difíceis. Perseguições, opressão, castigos, torturas e mortes, toda essa crueldade que os escravos sofriam eram chamados pelos brancos de castigo. Simplesmente castigo.

Zumbi morreu em combate, lutando pelo que acreditava. Foi um exemplo para todos os brasileiros, negros e brancos que hoje, cada vez mais, se unem em prol de sua ideologia. Por mais triste que pareça, ainda é possível enxergar muitos resquícios daqueles tempos de perseguição aos negros e foi preciso criar diversas leis contra o preconceito racial, fazendo com que o racismo se tornasse um crime inafiançável.

Felizmente os navios negreiros não traziam somente o sofrimento africano às nossas terras, traziam também pessoas que tinham uma história de vida, costumes e crenças. Chegava então ao Brasil a cultura africana. Essa miscigenação cultural afro-brasileira deu a nós uma das culturas mais ricas do mundo. Música, gastronomia, lutas e danças. Diversas foram as contribuições culturais do povo africano ao brasileiro.

O Dia da Consciência Negra foi instituído para que haja uma maior reflexão da sociedade ao que o negro representa ao povo brasileiro. É um momento de comemoração a todas suas conquistas e o que já sofreram (e ainda sofrem) para conquistá-las. É a hora de nos unirmos e acabar de vez com a intolerância e o preconceito.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A bituca

Ao jogar ali aquela bituca, não percebia que se dava início a uma longa história de 50 anos de decomposição.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jornalista é agredida por exercer a profissão no Ceará

No dia 10 de novembro, a jornalista Lilian Andrade, assessora de comunicação do sindicato dos comerciários, foi agredida covardemente enquanto estava fazendo a cobertura jornalística, ou seja, seu trabalho, durante uma manifestação da categoria dos comerciário para o qual ela trabalha.

Segundo testemunhas, um dos seguranças da loja Rabelo (local onde ocorria o ato) a atacou pelas costas com um soco e ainda quase quebrou o seu equipamento fotográfico.

"Eu podia tá roubando, eu podia tá matando", mas não. Estou empregado numa função exatamente igual a de Lilian. Presto toda minha solidariedade e espero que um ato covarde não chegue a acontecer comigo. Que mundo é esse que uma MULHER apanha pelas costas?

Liberdade de expressão!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Detran em greve

Hoje, assistindo o jornal, vi que o Detran entrou em greve porque os funcionários exigem, entre outras coisas, melhores condições de trabalho.

Seria legal se nós, usuários, também pudéssemos entrar em greve por melhores condições de atendimento.

Feliz aniversário...Mas agora???

Pois é. Para quem não sabe, hoje, 10 de novembro, completo 26 anos muito bem vividos, obrigado.
Infelizmente, ou felizmente, não sei ainda muito bem o que acho até hoje, minhas famílias, tanto os Nicolielos quanto os Mengozzis tem uma maneira muito peculiar de darem os votos de feliz aniversário. Uma incoveniente competição (embora não admitam) para ver quem liga mais cedo.
Este ano essa empolgante competição foi vencida pela minha mãe com a incrível marca de seis horas da matina, bem na hora daqueles fundamentais 30 minutinhos finais de sono, porém, a disputa de hoje entrará em invetigação por suspeita de fraude. Fontes confiáveis afirmam que o meu irmão, Giuliano, pediu aos parentes que se mancassem e ligassem mais tarde, deixando de serem incovenientes. E não é que funcionou? Claro, a excessão de minha mãe.
Como a fonte da denúncia foi o próprio Giuliano, posso desde já declarar anulada a competição deste ano pelo uso indevido de informações privilegiadas por parte de minha mãe. Infelizmente, para ela, o prêmio já foi entregue: palavras monossilábicas seguidas de bocejadas e falta de educação ao telefone.
Fazer o que? Família é isso mesmo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Precoceito"??



Essa foto eu peguei na página do G1 e foi feita no muro da Uniban quando expulsaram (e agora readmitiram) a tal aluna das roupas curtas.

Mas sacanagem, o pichador nem pra escrever certo. Ainda bem que é uma faculdade particular. Não quero nem pensar o que picham em um colégio público... Ou será que dizendo isso eu também estou sendo "precoceituoso"?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Revolução Industrial

Nossa!! Quanto tempo sem escrever!

Enfim, lá no trabalho, recebi a missão de escrever um texto que fale sobre a importância dos Sindicatos na vida dos trabalhadores de hoje. Sempre procuro em meus textos situar o amigo leitor em todo o contexto de minha narrativa, sendo o mais descritivo possível.

Decidi começar meu texto com uma crônica, simulando a vida de um trabalhador da época da revolução industrial e todos os abusos que ele sofria e não se queixava, pelo contrario, agradecia todos os dias. O resultado está abaixo.

A Revolução Sócio-industrial

Seis horas de uma fria manhã de inverno Londrino em 1780. A branca neve se misturava com a fuligem, oriunda das inúmeras chaminés, e dava um tom acinzentado à tristeza que percorria aquela cidade. Uma a uma, as fábricas soavam o seu forte apito significando mais um dia de um duro expediente.

Verdadeiros batalhões de miseráveis trabalhadores amontoavam-se próximos aos portões de entrada de suas fábricas para iniciarem mais um dia de sua pesada labuta. Sabiam sim o horário do início de expediente, mas jamais, a hora do fim. Devido às precárias condições de segurança de trabalho, muitos nem saiam.

Assim era a vida de Paul, um entre tantos outros milhares de trabalhadores ingleses da época da Revolução Industrial inglesa, época essa que alavancou a tecnologia do mundo. A partir desse momento, máquina e homem trabalhariam juntos em prol da produção, reduzindo custos e maximizando lucros. Para isso, era preciso que as máquinas funcionassem a todo vapor e elas precisavam de operadores. Como o fator humano era insignificante naquele tempo, muitos foram os abusos à classe trabalhadora com intermináveis jornadas de trabalho, salários ínfimos e péssimas condições de trabalho.

Mas não havia o que reclamar, afinal de contas, Paul estava empregado. Graças a seu emprego, poderia prorrogar um pouco mais a sua miserável vida. Chegava a trabalhar 14 horas por dia em um ambiente barulhento, quente e sem qualquer tipo de ventilação. Mas estava empregado. Mal parava em casa e nem se lembrava mais da última vez que sentou à frente da lareira junto à família. Mas estava empregado.

Engana-se, porém, quem achava que Paul era um chefe de família ausente, que não dava atenção à esposa ou que não conseguia ver seus filhos crescendo, afinal de contas, arranjou emprego para todos na mesma fábrica em que trabalhava. Nada podia deixar Paul mais orgulhoso que isso. Ele e toda sua família trabalhavam.