segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Matéria Publicada

Oi, galera.

Sei que estou em falta com o finalzinho do meu conto, prometo que um dia vou terminar. Mas enquanto isso, não poderia deixar de publicar uma matéria que escrevi e foi publicada no jornal O Estado, aqui do Ceará, no caderno O Estado de Ideias.

Marketing político: consumo de imagem e ideologia

De tempos em tempos ocorre um fenômeno no Brasil: pessoas vão às ruas uniformizadas, de caras pintadas e bandeiras à mão para fazer o maior barulho. Não estamos falando de Copa do Mundo, mas sim da campanha eleitoral.

Marketing Político nada mais é do que todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre o candidato e os eleitores. Falando assim parece fácil, mas existem diversas maneiras de se realizar essa barganha. É preciso estratégia, mão de obra especializada e monitoramento.

A propaganda política deixou, há tempos, de ser a simples impressão de santinhos e aparições ao público com promessas vazias. Hoje, um bom marketing político é peça fundamental no processo eleitoral, pois é esse assessoramento que traçará cada passo que o candidato deverá seguir, ditando, inclusive, seu modo de vestir, falar, andar e até gesticular.

Os números também falam por si só quando o assunto é marketing político. Somente na campanha presidencial dos três principais candidatos, está previsto um gasto de mais de R$420 milhões até o último dia da corrida eleitoral. Quando falamos do Estado do Ceará e levamos em conta que, segundo o TSE, foram pedidos o registro de candidatura de 7 governadores, 10 senadores, 154 deputados federais e 603 deputados estaduais, podemos imaginar uma cifra astronômica e que não pode ser ignorada por um profissional que trabalha com comunicação.

Sobre este assunto, é impossível não citar o maior guru no Brasil, Duda Mendonça. Em seu livro “Casos & Coisas”, Duda nos dá valiosas dicas sobre como conduzir esse complicado processo.
Duda afirma que no Marketing Político “a forma como você fala, o jeito como você olha, podem ser muito mais convincentes do que o seu discurso”. Seus anos de experiência o fez perceber que uma simples reação autêntica, como um choro, um sorriso aberto, vale muito mais do que um discurso conceitual e cheio de números. O brasileiro é um povo emotivo, embora possa responder uma pesquisa racionalmente, na hora de votar, o faz com o coração.
A pesquisa eleitoral é uma importante ferramenta no monitoramento das informações e pode ser feita de duas maneiras. Na primeira, entrevistadores são lançados em diversos bairros de diferentes classes sociais onde, de porta em porta, entrevistam os eleitores e registram suas intenções de votos. Na outra, o entrevistador se fixa em local onde haja um grande movimento de pessoas e as aborda uma a uma. Com base nesse resultado o candidato deverá receber suas novas orientações de sua equipe e correr atrás de votos, principalmente dos indecisos.

Para se fazer um bom Marketing Político é preciso, antes de tudo, acreditar no que está fazendo e, principalmente, em seu candidato. Um bom marketeiro precisa estar atento a cada detalhe da conduta de vida de seu candidato tanto na pessoal quanto na pública, de ontem, hoje e sempre. E como esta conduta se mantém diante dos candidatos concorrentes. Por fim, parafraseando novamente Duda Mendonça: “Campanha política é como corrida de Fórmula 1. Muitas vezes ganha quem erra menos”.





Para conferir a matéria na íntegra, acesse http://www.oestadoce.com.br/?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=14&noticiaID=34517

Nenhum comentário:

Postar um comentário