Pintando o quarto.

Esse final de semana comecei a pintar o quarto do meu primogênito que está por vir. Não pude deixar de ter algumas lembranças.

A primeira, foi que nos tempos infanto-juvenis, quando a casa estava precisando de uma boa pintura, meu pai chegava para eu e meu irmão dizendo: "Vamos pintar a casa?" Claro que nós aceitávamos. O único problema era que o tempo verbal do presente se transformava em imperativo fazendo o "vamos" virar "vão". Mas vocês pensam que trabalhávamos de graça?? Claro que não. O paizão pagava cerca de 10 reais para cada um por um serviço que demorava cerca de 3 dias, isso que é exploração infantil ein seu Alberto.

A outra, claro, foi a de meu irmão,  sempre disposto a fazer serviços braçais. Uma vez fui passar as férias em São Paulo e ele me fez ajuda-lo a tirar todas as bugigangas que meu falecido avô colecionou a vida inteira, sabe aquela velha máxima de que "um dia vou precisar disto"? Pois é, essa poderia ser uma das frases que definiriam o "Brunaia". Passamos a tarde inteira entupindo de tralha o "Gilbert" (um gol 85 que temos) e levávamos para o ferro velho. Acho q faturamos a incrível quantia de R$ 50 reais nesse dia e demos para minha mãe. Como vocês podem ver, é melhor vender ferro velho do que trabalhar para o próprio pai, pelo menos pro meu. Hehehe.

Esse domingo próximo devo acabar a pintura e o Bruninho vai ter um belo quarto verde, cheio de bichinhos selvagens de pelúcia, ao estilo Madagascar. Hoje, só faltam 2 meses pra ele chegar e estamos ansiosos.