quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cuidado com o profissional genérico



 Certa vez, passando por uma avenida, vi uma curiosa placa anunciando uma vaga de emprego

“Precisa-se de marceneiro.

Obs. Marceneiro não é batedor de prego.”

Aquilo me chamou atenção. O empregador tinha diversas formas de linguagem para dizer que o que ele queria era um profissional qualificado. Poderia exigir currículo, experiência comprovada, portfólio, exigir um exame, enfim, uma porção de maneiras mas decidiu a que mais se encaixaria para o seu público alvo: a simplicidade.

Após uma reflexão e decidi oferecer algumas vagas no mesmo estilo. Vai que esta moda pega né? Vamos aos exemplos:

Precisa-se de jornalista.
Obs. Jornalista não é blogueiro.

Precisa-se de designer.
OBS. Designer não é quem sabe mexer em Corel Draw

 Precisa-se de enfermeiro.
Obs. Enfermeiro não é quem fez um curso de primeiros socorros na autoescola.

Precisa-se de turismólogo.
Obs. Turismólogo não é quem gosta de viajar.

Precisa-se de músico.
Obs. Músico não é aquele carinha que só toca Renato Russo no violão, nas rodinhas do churrasco

Precisa-se de fotógrafo.
Obs. Fotógrafo não é uma pessoa que só tem a máquina fotográfica.

Precisa-se de Pediatra.
Obs. Pediatra não é médico dos pés.

Precisa-se de propagandista.
Obs. Propagandista não são pessoas formadas em publicidade.

Precisa-se de massagista.
Obs. Massagista não é puta.

Me desculpem as massagistas, peguei pesado com vocês. Mas que tem gente que confunde, disso eu não tenho dúvidas!

Por César Mengozzi


crédito da imagem: 
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy503AoHehVV-iJjMTfDpyV5fCuvPTHzui5p0NLyxLuGbuz_9FJyjoF4osc19PvMhdzZP7kYJtbzN5WHrQZVXIeQFhxiC7J-fmx6qyRGJCf04rIqqz9REVA_1QPXu7LEwhyt3ge5YA5eM/s400/814141590238885%5B1%5D.jpg

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