Certa vez, passando por uma avenida, vi uma curiosa placa
anunciando uma vaga de emprego
“Precisa-se de marceneiro.
Obs. Marceneiro não é batedor de prego.”
Aquilo me chamou atenção. O empregador tinha diversas formas
de linguagem para dizer que o que ele queria era um profissional qualificado. Poderia
exigir currículo, experiência comprovada, portfólio, exigir um exame, enfim,
uma porção de maneiras mas decidiu a que mais se encaixaria para o seu público
alvo: a simplicidade.
Após uma reflexão e decidi oferecer algumas vagas no mesmo
estilo. Vai que esta moda pega né? Vamos aos exemplos:
Precisa-se de jornalista.
Obs. Jornalista não é blogueiro.
Precisa-se de designer.
OBS. Designer não é quem sabe mexer em Corel Draw
Precisa-se de
enfermeiro.
Obs. Enfermeiro não é quem fez um curso de primeiros
socorros na autoescola.
Precisa-se de turismólogo.
Obs. Turismólogo não é quem gosta de viajar.
Precisa-se de músico.
Obs. Músico não é aquele carinha que só toca Renato Russo no
violão, nas rodinhas do churrasco
Precisa-se de fotógrafo.
Obs. Fotógrafo não é uma pessoa que só tem a máquina
fotográfica.
Precisa-se de Pediatra.
Obs. Pediatra não é médico dos pés.
Precisa-se de propagandista.
Obs. Propagandista não são pessoas formadas em publicidade.
Precisa-se de massagista.
Obs. Massagista não é puta.
Me desculpem as massagistas, peguei pesado com vocês. Mas
que tem gente que confunde, disso eu não tenho dúvidas!
Por César Mengozzi
crédito da imagem:
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy503AoHehVV-iJjMTfDpyV5fCuvPTHzui5p0NLyxLuGbuz_9FJyjoF4osc19PvMhdzZP7kYJtbzN5WHrQZVXIeQFhxiC7J-fmx6qyRGJCf04rIqqz9REVA_1QPXu7LEwhyt3ge5YA5eM/s400/814141590238885%5B1%5D.jpg
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